Parece que o tempo
passa cada vez mais rápido. Os meses saem em debandada e, de repente, é junho
outra vez. Junho é um mês muito especial: carregado de datas para se comemorar.
Ainda nem mudamos o calendário e já estamos em pleno aniversário da cidade. Bom
Despacho, centenária, é saudada em seus 105 anos. A cidade toda se movimenta
para as comemorações: alegria e envolvimento no colorido das ruas e praças; o
burburinho do povo que assiste ao desfile; a voz do locutor que anuncia quem
vem lá; o espetáculo apresentado por nossas escolas. Para nós, católicos, uma
prece a Deus para que tenhamos uma cidade pacífica, sem tanta violência, com
bons governantes e leis mais justas.
O calendário avança
e vamos celebrando as festas religiosas colocadas pela Igreja. Em 2017, já no
dia quatro, a força do Espírito Santo de Deus vem novamente sobre nós, com
renovada força, em um novo Pentecostes. Dia onze, festa no coração quando
vivemos o maior mistério da nossa fé e celebramos a Santíssima Trindade. Dia
quinze, renovados pelo Espírito que nos une, formamos uma grande família e
vamos para as ruas e praças da cidade enfeitar os caminhos por onde Jesus
Eucarístico vai passar: é a festa de Corpus Christi, é o Corpo de Cristo
abençoando nossa cidade, nossas ruas, nossa gente. A presença de Jesus é
sentida na procissão piedosa, na concentração do povo e no silêncio que fazemos
para senti-Lo em nosso coração. Dia vinte e três, celebramos o Sagrado Coração
de Jesus, rico em misericórdia. Uma festa abraçada com carinho pelos membros do
Apostolado da Oração. E, no dia vinte e quatro, celebramos a ternura, a
singeleza, a candura, a docilidade, a amabilidade do Imaculado Coração de
Maria, nossa intercessora no céu, aquela que nos leva a Jesus.
Além disso, durante
todo o mês, vários santos enfeitam a página do calendário católico, mas a
tradição popular escolheu três desses santos para homenagear de forma especial.
São os chamados “santos juninos”: Santo Antônio, São João e São Pedro.

Além de todas essas
comemorações, o que mais marca o mês de junho ainda é a tradição das fogueiras.
É a significativa reunião de famílias e amigos: o aconchego do lar; a reza do
terço em honra ao santo; o canto e a bandeira, toda enfeitada, içada na ponta
do bambu; a prosa boa em torno da fogueira; a partilha do pão, do biscoito, do
chá, do leite quente, do quentão. São coisas simples – portas abertas,
acolhida, mãos estendidas, sorriso no rosto – atitudes naturais, que tornam
esses momentos tão especiais.

Luisa Garbazza
Publicação do Informativo Igreja Viva
Paróquia N. Sra. do Rosário
Junho de 2017
Junho de 2017
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