A vida declina.
De
repente o passado, o medo, a nostalgia
a
tristeza, a solidão, o vazio
a
sensação de impotência diante do mundo.
Mais um
dia, outro, e outro.
Onde estão
os frutos das sementes que plantei?
Onde aportaram
meus sonhos?
Onde o
amor, o carinho, as palavras?
A noite
me encontra esvaziada.
O coração
encolhido, amedrontado no peito.
Momentos
inexplicáveis de angústia.
Um meio
sorriso disfarça a dor da alma.
Espero o
nascer de outro dia,
a esperança
de uma nova aurora,
a mão
de Deus a me tocar,
a conduzir-me
por caminhos retos
e
mostrar-me que a vida ainda vale a pena.
O sol
há de nascer:
para todos;
para mim.
Luisa Garbazza
8 de fevereiro de 2015
Lindo poema!!
ResponderExcluirObrigada, Lucia! Sempre presente no blog.
ResponderExcluirAbraços.