Mãe, palavra única e
bela;
som que embala a vida,
afaga a alma, sonhos revela,
torna-se a representação
física do amor.
Mãe, doce e suave essência
da vida,
aquela que é sempre exaltada
e querida
pelos que gerou e criou
com primor.
Mãe, minha mãe!
Mais uma vez estamos às voltas com o “Dia das Mães”.
O meu virou “Dia de Lembranças”.
Lembranças da senhora, minha mãe, que me acompanhou por tantos e tantos
anos.
Deu-me a vida, ensinou-me a andar, a falar.
Apresentou-me ao Papai e à Mamãe do céu e ensinou-me a rezar.
Foi minha mãe, minha professora, minha catequista, minha amiga, minha
companheira...
Por tantas vezes, nas horas de dores físicas, foi minha médica e minha
enfermeira.
Ensinou-me a amar Maria, a confiar em Jesus e a me abandonar em Deus.
Foi exemplo de força, de luta, de resignação, de perseverança, de fé e,
acima de tudo, de esperança.
Hoje já não está mais aqui.
Olho para trás e vejo-a em tudo que vivi.
Sinto sua doce presença em cada curva do meu caminho.
Ah! As lembranças!... Elas que alimentam meus dias.
Lembrança da pura e bela existência de minha mãe...
Tantos filhos, tantos problemas, mas tanto amor.
Lá está você, minha mãe, cuidando de cada um de nós...
Carregando lenha e vasilha de água na cabeça; lavando roupas, muitas
roupas; cozinhado para tanta gente; costurando, noites a dentro: remendando,
cerzindo, emendando, refazendo;
Lá está você pelejando com a vida, fazendo o melhor que podia para cada
filho. Tarefa nem sempre fácil. Aliás, tarefa assaz difícil. E você a fazia com
força e delicadeza, com autoridade e doçura... e outros paradoxos, pois viver
com tanta suavidade, só mesmo com muita poesia. Preenchia as faltas – tantas –
que a vida nos impunha. Fazia-nos ver a vida com olhos de esperança. Mantinha a
dignidade e a confiança no Pai.
Lá está você, minha mãe, cuidando de mim: penteando meus cabelos,
vestindo-me, acompanhando meus passos pela vida, em cada momento, cada dia,
cada etapa vivida.
Como não viver de lembranças?
Você é presença mais que viva; faz parte de mim, dos meus dias, dos meus
pensamentos, das minhas orações.
Sinto-a tão perto!... Vislumbro-a em todos os lugares, percebo sua
presença, seu sorriso tão lindo, sua intercessão.
Obrigada por ter sido a “minha” mãe. Por fazer-me ver a vida desta
maneira tão especial. Por ensinar-me a buscar as coisas simples, a sorrir mesmo
nas horas difíceis. Obrigada por deixar-me como herança a fé em Deus, seu maior
legado.
Parabéns, minha mãe. Abraço apertado para a senhora.
Minha alegria é saber que a senhora vai receber o abraço mais especial
de todos: daquela que a acompanhou pela vida afora, todos os dias de sua existência
e hoje é sua companheira no céu: sua mãe e madrinha, Nossa Senhora.
Com amor de filha: doce, enorme, especial, infinito... Luisa Garbazza
12 de maio de 2018
Véspera do Dia das Mães.
Nenhum comentário:
Postar um comentário