Ao nos vermos assim limitados, sem a
plenitude da liberdade,
sentimo-nos tão restritos, percebemos
o valor dos passos.
Quando o ir e vir é tão difícil,
tolhendo-nos a tranquilidade,
precisamos nos aquietar, procurar
novos compassos.
A mente nos pede: ande!
O corpo direciona: movimente!
A disposição dita: trabalhe!
Mas o pé manda: sossegue!
O corpo sossega, mas a alma flutua.
Os pés se aquietam, mas o coração
pulsa.
O corpo aceita, espera, não
tumultua.
Os pés quedam-se e o pensamento impulsa:
Na impossibilidade, buscar da fé a
amplitude.
Na resignação, encontrar a paz da
alma.
Na inquietação, buscar do espírito a
quietude.
Na aceitação, encontrar a fé que
acalma.
Luisa Garbazza
15 de abril de 2016
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