Inexplicável a
sensibilidade humana
– aquilo que fica no coração. –
Fio tênue que se rompe
nos momentos escuros,
e provoca chuvas e
trovoadas.
Outras vezes, uma chuva fininha...
vai caindo
vagarosamente... encharca os sentimentos...
e molha o invisível,
aquilo que nos atinge por dentro.
Ninguém vê, ninguém
toca, mas provoca misteriosos estragos:
desmancha sorrisos;
rouba a alegria;
derruba o olhar;
pesa o semblante;
provoca uma inércia
silenciosa, pesada e triste.
E dói. Dói muito. Dói
o peito. Dói a alma.
E espera, a cada
nuvem que passa,
o prenúncio de novos
ares, novos tempos.
Espera o sol que
aquece, ilumina
e dissipa qualquer sombra
que venha tirar o brilho do olhar,
a calma no peito, a alegria
da alma.
Luisa Garbazza
1º de julho de 2016
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