terça-feira, 3 de novembro de 2015

Tempo de ação de graças



O mês de novembro se adianta. O ano litúrgico vai chegando ao fim. Ao olhar para trás, percebo quanta coisa aconteceu ao longo desses meses.  Quanto trabalho e dificuldades, quantas alegrias e conquistas alcançadas. Faz-se necessário elevar os olhos aos céus, juntar as mãos em preces e render graças ao Criador por todos os benefícios a nós concedidos.
Graças vos damos, ó Pai, pela Paróquia Nossa Senhora do Bom Despacho: um pedacinho diante da imensidão de fiéis que formam a Igreja Católica, presente no mundo todo. Agradecemos pelo nosso pároco, Padre Mundinho, e pelos demais sacerdotes sacramentinos que estão atualmente em nossa paróquia: Padre Robson, Padre Jayme, Padre Antônio e Padre Rogério. Sacerdotes que aceitaram o convite de Jesus “Vem e segue-me” e, através dos ideais propostos pelo Padre Júlio Maria, – que pautou a vida consagrada no amor e no sacrifício – colocaram-se à disposição para servir.
Nós vos damos graças pelos leigos e leigas que se dedicam ao trabalho nas pastorais e ministérios da Igreja; que abrem mão de um pouco de sua vida para se colocar a serviço da coletividade. Leigos e leigas que se agrupam e, na gratuidade, procuram atender ao chamado de Jesus e pôr em prática o mandamento do “Amai-vos uns aos outros”. Leigos e leigas que vão assumindo seus lugares na diversificada engrenagem da vida paroquial e, através da rede de comunidades, confirmam o valor de cada um, cada uma.
Agradecemos a Deus pelas pastorais que se organizam e atendem às mais diversas necessidades do povo de Deus e, aos poucos, conseguem resultados favoráveis à família: esperança da humanidade. Agradeço, sobretudo, pela Pastoral da Criança, que, recentemente, tive a oportunidade de visitar. No rostinho de cada criança, a simplicidade, a humildade, a esperança. É como se dissessem: “Eu estou aqui, carente de afeto, de aprendizagem. Eu preciso de você.” No rosto de cada pai e de cada mãe, o olhar que mira ao longe, tentando encontrar um mundo melhor para seus meninos. São filhos e filhas de Deus, sedentos de fraternidade e de amor, de alegria e de paz. Na atitude de cada agente da pastoral, a alegria de servir, a certeza de que vale a pena lutar, não só pelos nossos ideais, mas também pelos ideais dos mais fracos e oprimidos. A confiança nas palavras de Jesus: “Deixai vir a mim os pequeninos, porque deles é o Reino dos Céus.” E a humildade de se tornar um deles.
Graças e louvores, Senhor, pelos jovens que aceitam o convite para ajudar nos movimentos e serviços da Igreja. Quer seja na comunidade, no seminário, no Grupo Semeando Juventude, na Infância Missionária, na Catequese ou na Pastoral Litúrgica, lá estão eles, seguindo a Jesus Cristo onde Ele os plantou, mostrando ao mundo que é possível ser feliz sem deturpar os valores cristãos.
Nós vos louvamos, Senhor, e vos agradecemos pelos dons com que nos presenteastes. “Há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo.” E agradecemos também pela boa vontade em disponibilizar os dons recebidos em benefício de muitos. Uns emprestam a voz e cantam salmos e hinos, outros fazem da voz um canal de comunicação da palavra de Deus; uns têm dons artísticos, alguns de liderança, outros ainda o dom da palavra; uns têm o dom da oração, alguns da escuta, outros da organização. Seja qual for o dom recebido, o importante é colocá-lo em prática, ser agradecido e perseverar na missão.
Por tudo isso, queremos agradecer, Senhor. Obrigada por tudo que criastes e colocastes em beneficio do homem. Obrigada pela oportunidade de viver em uma família, de participar da Igreja e de fazer o bem. Obrigada pela certeza de que, por mais desanimadoras que sejam as circunstâncias, podemos esperar por vossa misericórdia, que é maior que tudo. Amém.

Luisa Garbazza


Texto publicado no Informativo Igreja Viva 
Paróquia N. S. Rosário
Novembro de 2015.


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