Sou gente importante,
capaz, imprescindível?
Sou inteligente,
eficaz, tangível?
Pessoa de destaque, insubstituível?
Com mente
privilegiada, sensível?
O tempo se encarrega
de responder:
Não sou nada. Não sou
ninguém.
Sou verme, indigno de
viver.
Reles mortal pelo
mundo além,
lutando para
sobreviver.
Estou passando pelo
mundo.
Amanhã? Onde estarei?
Chega o fim da existência
e para sempre calarei.
Deixo o mundo, deixo a
vida,
só Deus sabe para onde
irei.
Nesse mundo
conturbado,
onde todos querem o
poder
Mais vale a vida
tranquila
o jeito humano de ser;
ter mente que não vacila,
para o bom senso não perder;
deixar de lado o egoísmo,
o orgulho e a ganância
que valoriza tanto o
ter.
Vivamos para ser bem
quisto:
o outro é sempre o
irmão,
pois somos todos de
Cristo,
pisamos o mesmo chão.
E quando minha hora
chegar,
depois da jornada da existência,
como vou me apresentar
à Divina Providência?
Para o que quero
encontrar,
preciso buscar minha essência.
Ser mais simples,
viver para amar,
buscar da vida a ciência.
Diante do humilde me
ajoelhar,
com todo amor e
bondade,
para poder Jesus abraçar,
e glorificar por toda a eternidade.
Luisa Garbazza
23 de junho de 2015
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