O
frio da manhã impregna o ar
invade
os espaços
entorpece
o corpo.
Desânimo
– quietude – letargia
Lento
é o despertar.
O
dia – o que vejo de minha janela – está sombrio.
A
alma, não.
Esta
se ilumina, pois em tudo vê a presença de Deus:
nas nuvens que são espalhadas suavemente pelo
vento,
no
azul do céu que se descortina,
nos
raios – poucos – do sol;
Na
brisa suave que embala as folhas das árvores,
no
ar frio que entra pela janela e enrijece-me a face;
No
rosa vivo da roseira – contraste perfeito
com o verde do jardim
É
a vida que se renova.
É
presença divina.
É
a alma aberta para um novo dia.
Que maravilha ler esta LINDA poesia!!!
ResponderExcluirEstava achando o dia meu cinzento, mas acabei de ler e já vejo com outros olhos!
:-)
Um grande abraço!!!
Lívia
É maravilhoso quando o poema alcança corações disponíveis como o seu, Lívia.
ResponderExcluirMuito obrigada.
Abração.