Céu azul – sem igual
– teto do mundo,
cobre o espaço até
onde a vista alcança.
Moldura ímpar, qual pano
de fundo
da primavera que
traz esperança.
Mais afastada, tão
discretamente,
a torre da bela Matriz
desponta.
Lembra nossa fé,
forte e claramente,
que de tempos esquecidos
remonta.
À frente, com graça
e delicadeza,
salta aos olhos, preciosa
brancura,
que nos deixam
assim, embevecidos:
titular de incomparável
beleza,
do ipê, flores de tamanha
alvura,
que a Deus nos tornamos
agradecidos.
Luisa Garbazza
24 de setembro de 2016
Manhã de primavera na Praça da Matriz
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