Maio retorna todo cheio de vida! Um mês repleto de
comemorações. Mês de Maria, preferido pelas noivas. Há tanto a celebrar! O
destaque maior, contudo, fica por conta do Dia das Mães: data sublime,
comemorada em todo o país, por todas as pessoas, indistintamente. Mãe é obra
perfeita, criação divina, coração nobre e acolhedor. Mãe é sentinela, está
sempre disponível sem medir os esforços. Mãe é ausência de egoísmo, doçura; é
afago na alma, é o que completa a essência do ser humano. Mãe é o vocativo mais
proferido na face da terra. Como é doce pronunciá-lo: Mãe! Mamãe! Mãezinha!
Manhê! É dizê-lo e saber que vai ser atendido. É saber que vai ser ouvido,
amado e cuidado com zelo e carinho.
Feliz de quem é mãe e pode ouvir esse nome, como
música para os ouvidos. É feliz ao contemplar o rosto do filho pela primeira
vez, acompanhá-lo pela vida afora, achá-lo a pessoa mais linda do mundo. Feliz
a mãe que se dedica ao filho e, juntamente com ele, constrói uma bela história
de vida: história de amor, de ternura, de fé. Sintonia perfeita desde a
concepção, quando a nova vida começa a ser gerada, sentida com intensidade. A
vida tem outro valor ao lado do filho.
Feliz de quem tem a mãe ao seu lado nesse dia tão
especial. Pode olhá-la nos olhos, segurar sua mão e desejar-lhe felicidades.
Pode sentir sua presença, tocá-la e abraçá-la com toda a ternura. Feliz de quem
sabe fazer com que a mãe se sinta amada e confortada pela presença filial.
Hoje, no entanto, quero falar também sobre a
ausência de mãe. Quantos e quantas passam essa data camuflando a tristeza e a
dor sentida por causa dessa carência. É o que acontece quando as mães vão
embora.
Quando, no tempo de Deus, a mãe vai embora, ela
deixa em seu lugar uma lacuna tão grande que jamais será preenchida. Não
importa se vai para o céu muito nova ou bem velhinha, o lugar dela ninguém nem
nada consegue substituir. Passam-se os anos e a saudade aumenta a cada dia. Os
pensamentos trazem-na de volta em muitas circunstâncias. E o peito reclama a
dor da ausência.
Quando a mãe vai embora, o arco-íris perde um pouco
a cor. O sorriso já não tem tanta alegria. A vida fica incompleta. A mente
divaga e quer-se chamar seu nome. O som não sai. “Mãe!!!” O silêncio é a
resposta. Não há a quem chamar. “Bença,
mãe?” Não há a quem pedir a bênção. “Escuta, mãe!” Não há ninguém para ouvir
nossos anseios, nossos medos, nossos segredos mais íntimos. Ninguém tem a
paciência das mães para ouvir e aconselhar o filho, para entender os problemas,
censurar impetuosidades, indicar novos caminhos. Tudo aquilo que ficávamos
ansiosos para segredar à mãe, agora fica no vazio, sufocado no peito.
Aí vem a necessidade da prece. Elevar os olhos e os
pensamentos à mãe de todos: Maria. Através dela podemos manifestar nosso amor.
Podemos entrar em sintonia com nossa mãe, que nos aguarda no céu. Através dela
podemos manter firme a fé e a esperança na vida terrena e na vida eterna.
Esperamos que Maria, a mãe de todos nós, possa
confortar aqueles que não têm mãe. E possa também enviar a todas as mães da
terra, um reflexo do seu amor para que haja mais bondade, ternura, respeito,
solidariedade, dedicação e caridade em todos os lares.
Feliz e abençoado Dia das Mães!
Luisa Garbazza
Publicação do Informativo Igreja viva
Paróquia N. S. do Rosário
Maio de 2015
Peço licença para registrar aqui o comentário que minha irmã escreveu lá no Facebook.
ResponderExcluir****
Arlete Garbazza se sentindo muito feliz
8 h ·
Luisa, que maravilhas de palavras, chorei muito a hora que eu li mais depois foi acalmando o coração, como faz falta tudo isso que disse. ...principalmente os conselhos o dizer Deus te abençoe. .....e daí por diante. Beijos você é uma pessoa abençoada porquê consegui colocar no papel estas coisas tão liiiiinda. Te amo minha irmã. ...
****
Obrigada, Lete!