sábado, 1 de setembro de 2012

Vida

Às vezes passamos por certas experiências, ora tristes, ora trágicas, que nos levam a pensar na efemeridade de nossa existência. Nós, seres humanos, somos tão impotentes diante da vida! Um acidente, uma doença, idade avançada, e já não somos donos de nós mesmos. Por várias vezes sentimos a vida por um fio, incapazes de reverter a situação.
Todos nós começamos a vida com tanta esperança, com tanta vontade de crescer um pouco a cada dia, dominar, vencer, amar...
Ver tudo isso ruir não é nada fácil.
O que sobra? São as coisas boas que fizemos, a caridade, o amor, a fé.
Uma experiência dessas inspirou-me a rabiscar um poema:

          Vida

          Vida
          Dom recebido na gratuidade
          Todo instante um crescimento
          Cada época um aprendizado.

          Vida
          Ânsia por uma totalidade
          Turbilhão de sentimento
          Por um futuro tão esperado.

          Vida
          Volta para a realidade
          Muito cai no esquecimento
          E nem tudo foi realizado.

          Vida
          Que se esvai rumo à eternidade
          Busca por merecimento
          Em todo e cada bem praticado.
Luisa Garbazza
1º de setembro de 2012

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