Estamos no ano jubilar. Somos peregrinos de esperança a caminho do céu. Nossa esperança maior é Cristo, sem dúvida alguma. A esperança primeira, aqui na terra, no entanto, é a família. É nela, e por meio dela, que podemos formar cristãos conscientes e comprometidos com o projeto de Deus, para o ser humano e para toda a criação.
A criação de Deus é
algo sagrado. A família, também criação divina, é algo muito sagrado. Deus
criou o homem e a mulher para a base familiar. E quis que seu filho nascesse no
seio de uma família. Maria deu à luz a própria Luz, Jesus, o filho de Deus
encarnado. José o acolheu como filho. Juntos cumpriram a sublime, mas difícil
missão de criar, educar e amar o divino menino.
Tal qual Maria e
José, o homem e a mulher, com a graça de Deus, recebem os filhos no ambiente
familiar, onde a vida faz mais sentido. Com os filhos, vem a missão maior:
criar, educar, amar e, acima de tudo, evangelizar. Quem ama cuida, alimenta, dá
carinho. Quem ama ensina os valores da vida cristã e da fé católica, que inclui
a presença constante de Jesus, Maria e José a indicar os caminhos.
O caminho proposto
pela Igreja, neste ano jubilar, é o caminho da esperança. A família, tão
necessitada de força e coragem para resistir aos ataques mundanos, precisa
nutrir em si a expectativa por um mundo melhor, mais humanizado. Precisa ter
confiança em tempos de mais amor, união, carinho entre as pessoas, certeza da
graça santificante de Deus Pai.
A graça de Deus nos
impulsiona a ter esperança, acreditar que podemos ser sementes do bem, nutrir
em nós essa graça e frutificar. Saber que, por meio do amor a Deus, somos
capazes de esperançar nossa família e as famílias com as quais convivemos. Um
lar onde se vive a unidade, a exemplo do lar sagrado, em Nazaré, é modelo e
pode dar testemunho de que é possível viver bem, com amorosidade, respeito e
temor de Deus. E assim contagiar outros lares.
Deixemo-nos contagiar
pelo exemplo da Família de Nazaré. Sejamos promotores de esperança no seio de nossos
lares. Pela graça de Deus, sejamos multiplicadores, levando esse sentimento aonde
for preciso. E, acima de tudo, acreditemos que a maior esperança está na
família, com a qual caminhamos como peregrinos rumo ao céu.
Luisa
Garbazza
Agosto de
2025
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