terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

Cultivar e guardar a Criação

 


No princípio, Deus criou o céu, a terra e as águas. Criou na terra as plantas e os animais; no mar, uma multidão de seres vivos; e aves no céu. Deus fez o homem e a mulher à sua imagem e semelhança para reinar sobre todos os seres criados. “Deus contemplou toda a sua obra, e viu que tudo era muito bom.” (Gn 1,31)

Assim começou a história da humanidade. Tudo muito bom! Perfeição divina. Mas o homem não soube cuidar como deveria. Aos poucos, foi virando as costas para Deus e usando os bens naturais à revelia. A Igreja católica, no Brasil, sempre preocupada com a questão ecológica, convida-nos, mais uma vez, em comunhão com o Papa Francisco, a refletir sobre a necessidade de salvar o planeta. Para isso somos convocados a viver a Campanha da Fraternidade 2025 com o tema: Fraternidade e Ecologia Integral, e o lema: “Deus viu que tudo era muito bom” (Gn 1,31).

Em preparação para essa campanha, a Diocese de Luz realizou um encontro de formação no dia 26 de janeiro. Foram momentos de muito aprendizado, em que fomos induzidos a refletir sobre nossa responsabilidade de cuidar da Mãe Natureza, nossa casa comum, e da nossa relação com Deus e com a sociedade. Fomos convidados, a partir do estudo da realidade, a fazer a nossa parte para proteger a natureza, refletindo sobre o “Cântico das criaturas”, de São Francisco de Assis, um poema que nos remete ao início, ao momento da criação em que “Deus viu que tudo era muito bom”.

Sabemos que “A natureza geme em dores de parto” (Rm 8,22) – já nos dizia a Campanha da Fraternidade 2011. Portanto o convite agora é feito a todos nós, filhos e filhas de Deus. O pouco que cada um puder fazer é de suma importância para a saúde do planeta, pois tudo está interligado.

Assim, conscientes de nossa missão, não sejamos omissos. Caminhemos com coragem, contando com a presença e a bondade de Deus e rezando, com a oração da Campanha da Fraternidade: “Que o teu Espírito Santo reacenda em nós a consciência da missão que de ti recebemos: cultivar e guardar a Criação, no cuidado e no respeito à vida”.

Luisa Garbazza

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