quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Graças pela misericórdia divina

Durante todo o ano litúrgico, procuramos viver nossa fé e trabalhar pelo bem da Igreja de Cristo. Muitos foram os momentos em que necessitamos das graças de Deus para continuarmos nossa caminhada. Além da nossa vida diária – família e trabalho –, nosso tempo é dividido em ações de caridade, orações, trabalho em pastorais, participação na Santa Missa. Em todas elas, temos a certeza da presença de Deus ao nosso lado, orientando-nos, protegendo-nos, guiando nossos passos. Nesse mês de novembro, em que o ano litúrgico está acabando, precisamos voltar nosso olhar para Deus e render a Ele nosso canto de ação de graças.
Especificamente em 2016, o final do Ano Litúrgico vai coincidir com o término do Ano Santo da Misericórdia. Foram muitas graças recebidas das mãos do Criador desde a abertura da Porta Santa, em dezembro de 2015.
Na Forania de Lagoa da Prata, a Porta Santa da Misericórdia foi aberta, em Santo Antônio do Monte, dia vinte de dezembro de 2015, na Igreja Matriz de Santo Antônio. Aquela paróquia estava preparada para receber peregrinos das outras paróquias da forania, ao longo do ano. Além disso, o bispo diocesano, Dom José Aristeu, deu abertura para a concessão da Porta Santa, às outras paróquias, por ocasião da festa do padroeiro – ou padroeira.
Na Paróquia Nossa Senhora do Rosário, a permissão veio no dia sete de outubro, dia de nossa padroeira. Eram dezoito horas e cinquenta minutos, quando cheguei à praça em frente à Matriz. Tudo estava preparado para a cerimônia de abertura. As portas da igreja fechada. Os fiéis foram se aglomerando em torno do altar ornado em frente à porta principal. No início da cerimônia, a leitura do decreto de concessão da porta, na voz da Beth. Depois, as significativas palavras do Padre Cristiano, que nos orientou, nos sensibilizou, nos convidou a entrar pela porta – lindamente decorada – e receber as indulgências plenárias. Foram momentos de emoção e paciência. A igreja ficou pequena para o número de fiéis ali presentes. Alguns ficaram nas portas ou do lado de fora. Em seguida, Padre Cristiano nos conduziu os pensamentos para uma profunda revisão de vida e arrependimento dos pecados. A celebração eucarística selou esse momento de paz e confiança na misericórdia de Deus.
Assim como nesta celebração, durante todo o Ano Santo, contamos com a misericórdia e o perdão de Deus para nós mesmos e para os nossos irmãos falecidos. Então, neste tempo de ação de graças, temos mais ainda o que agradecer.
Nós vos damos graças, ó Pai, pela misericórdia infinita que acolhe nossos sofrimentos e os transforma em bênçãos; que nos ajuda a entender os reveses inevitáveis da vida; que nos dá força para prosseguir a caminhada depois de cada queda; misericórdia que abastece nossas forças e não nos permite perder as esperanças de um amanhã mais fraterno.
Por essa misericórdia infinita que valoriza os pequenos e os humildes, concedendo-lhes sabedoria para entender os desígnios de Deus: “Eu te bendigo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequenos.” (Mt 11,25)
Por todo esse acolhimento, esse amparo, essa misericórdia; por nos conceder tantos benefícios, dos quais, aos olhos humanos, nem somos merecedores: Nós vos damos graças, ó Pai.

Luisa Garbazza

Publicação do "Informativo Igreja Viva"
Paróquia N. S. do Rosário
Novembro de 2016

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Um só caminho

Novembro de 2016. Como o tempo passa rápido!
Aproxima-se o final de mais um ano litúrgico. Outro círculo vai se fechando.
Agora é o momento de fazer um balanço de tudo que vivemos durante este ano. Ver o que foi bom e o que podemos melhorar. Colocar diante do Pai todas as obras que conseguimos fazer em prol de nós mesmos, da família, da comunidade, do irmão. Também aquelas que, por um motivo ou outro, não conseguimos realizar. Enumerar as maravilhas que o Criador fez em nossa vida e por elas dar graças. E comprovar, mais uma vez, a bondade e a misericórdia de Deus para conosco.
No final do Ano Litúrgico, também encerramos o Ano da Misericórdia. Deste também devemos fazer uma retomada. Quantas coisas vivemos para que acreditemos, com mais confiança, na profunda misericórdia de Deus! Foram vários os momentos de espiritualidade e comunhão entre os fiéis, que se reúnem em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, desde a abertura da Porta Santa, em Roma, dia oito de dezembro de 2015. Em nossa forania, estamos em maior sintonia com a misericórdia de Deus desde o dia vinte de dezembro de 2015, quando a referida porta foi aberta em Santo Antônio do Monte.
Em nossa paróquia, tivemos a oportunidade de passar pela Porta da Misericórdia em vários momentos, por concessão do Bispo Dom José Aristeu. A mais significativa delas, vivemos no mês de maio, por ocasião da Festa da Padroeira, Nossa Senhora do Bom Despacho. A Porta Santa, cuidadosamente preparada, abriu-se para a passagem do povo de Deus, que orava, cantava, pedia misericórdia. Foram momentos de muita alegria, vividos na espiritualidade e na certeza de que Deus estava recebendo nossas orações e nosso desejo de perdão e indulgência, para continuarmos nossa caminhada de cristãos, rumo à morada celeste.
No mês de agosto, tivemos a Porta Santa na festa de Santa Rosa de Lima, no Engenho do Ribeiro. Festa bonita, realizada com carinho e esmero pelos moradores daquela comunidade.
Em setembro, tivemos o privilégio da Porta Santa da Misericórdia na Capela do Senhor Bom Jesus da Cruz do Monte, por ocasião da Semana da Santa Cruz. Durante toda a semana – que começou com a abertura da porta no domingo, dia 11, passou pela Exaltação da Santa Cruz, dia 14, e encerrou-se no sábado, dia 17 – tivemos a oportunidade de passar pela Porta Santa e pedir por nós mesmos e por nossos irmãos falecidos. Além disso, tivemos momentos de espiritualidade, de enriquecimento cultural e de comunhão fraterna.
Agora, quase encerrando o Ano da Misericórdia, é tempo de ação de graças. Graças a Deus pelos momentos vividos, durante este ano, por amor a Ele e à sua Igreja; por amor aos irmãos e irmãs em Cristo; pela confiança em sua presença no meio de nós.
Obrigada, Senhor, pela Igreja Católica que, conduzida pelo Papa Francisco, nos ajuda a viver nossa fé. Pela Paróquia Nossa Senhora do Bom Despacho, onde temos a oportunidade de trabalhar pela construção de um mundo mais justo e fraterno. Por nosso pároco, Padre Mundinho, que tão bem conduz as atividades em nossa paróquia. Pelo Padre Antônio Otaviano, Padre Rogério e Padre Jayme, que, como operários do Senhor, também ajudam a conduzir o povo de Deus. Pelo Padre Robson e Padre Pedro, que muito fizeram por nossa paróquia e por toda a cidade.
Obrigada também por todos nós, filhos e filhas de Deus, que estamos nesta caminhada, buscando a glória eterna, errando e acertando, mas sempre com o pensamento firme e a certeza de que o caminho é um só: o caminho que nos leva a Deus, ensinado por Jesus Cristo.
Luisa Garbazza
Publicação do Jornal Paróquia Nossa Senhora do Bom Despacho
Novembro de 2016

domingo, 13 de novembro de 2016

Aniversário do Ativa em Revista


Programa Ativa em Revista,
cinco anos completando,
muita alegria prevista
e todos participando.

Sempre pronto a agradar,
o nosso amigo Homero,
o programa a comandar,
tudo feito com esmero.

Sua equipe sempre à vista,
o programa a preparar:
música que nos conquista,
nos enleva e faz sonhar.

Quero a todos abraçar,
nesta data tão querida,
também parabenizar
e desejar longa vida.
                                Luisa Garbazza
   13 de novembro de 2016

Em especial para o meu amigo Homero Couto

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Será?

A vida é feita de momentos:
momentos de paz e alegria,
de introspecção e recolhimento;
momentos de quietude e calmaria,
também de júbilo e contentamento.

As ocasiões se contrapõem:
há momentos de profunda dor e tristeza,
de desânimo e extrema solidão;
momentos de abandono e frieza,
também de abatimento e escuridão.

São meus esses lamentos:
Será que o mesmo sol que brilha,
capaz de todo o planeta clarear,
pode conhecer a partilha
 e a alma das sombras tirar?

Minhas ideias se sobrepõem:
Somente o Deus do infinito,
capaz de tudo criar,
pode ouvir esse meu grito
e a minha alma acalmar.
Luisa Garbazza

No momento do lusco-fusco do dia oito de outubro do ano de dois mil e dezesseis.